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Uma das operações mais frequentes em computação é ordenar uma sequência de objetos. Portanto, não é surpreendente que essa operação seja também uma das mais estudadas.
Um algoritmo bem simples para ordenação é chamado Bubblesort. Ele consiste de vários turnos. A cada turno o algoritmo simplesmente itera sobre a sequência trocando de posição dois elementos consecutivos se eles estiverem fora de ordem. O algoritmo termina quando nenhum elemento trocou de posição em um turno.
O nome Bubblesort (ordenação das bolhas) deriva do fato de que elementos menores ("mais leves") movem-se na direção de suas posições finais na sequência ordenada (movem-se na direção do início da sequência) durante os turnos, como bolhas na água. A figura abaixo mostra uma implementação do algoritmo em pseudocódigo:
Para i variando de 1 até N faça
Para j variando de N - 1 a i faça
Se seq [j - 1]> seq [j] então
Intercambie os elementos seq[j - 1] e seq[j]
Fim-Se
Fim-Para
Se nenhum elemento trocou de lugar então
Final do algoritmo
Fim-Se
Fim-Para
Por exemplo, ao ordenar a sequência [5, 4, 3, 2, 1] usando o algoritmo acima, quatro turnos são necessários. No primeiro turno ocorrem quatro intercâmbios: 1 x 2, 1 x 3, 1 x 4 e 1 x 5; no segundo turno ocorrem três intercâmbios: 2 x 3, 2 x 4 e 2 x 5; no terceiro turno ocorrem dois intercâmbios: 3 x 4 e 3 x 5; no quarto turno ocorre um intercâmbio: 4 x 5; no quinto turno nenhum intercâmbio ocorre e o algoritmo termina.
Embora simples de entender, provar correto e implementar, o algoritmo bubblesort é muito ineficiente: o número de comparações entre elementos durante sua execução é, em média, diretamente proporcional a N2, onde N é o número de elementos na sequência. Você foi requisitado para fazer uma "engenharia reversa" no bubblesort, ou seja, dados o comprimento da sequência, o número de turnos necessários para a ordenação e o número de intercâmbios ocorridos em cada turno, seu programa deve descobrir uma possível sequência que, quando ordenada, produza exatamente o mesmo número de intercâmbios nos turnos.
A entrada contém vários casos de teste. A primeira linha de um caso de teste contém dois inteiros N e M que indicam respectivamente o número de elementos (1 ≤ N ≤ 100.000) na sequência que está sendo ordenada, e o número de turnos (0 ≤ M ≤ 100.000) necessários para ordenar a sequência usando bubblesort. A segunda linha de um caso de teste contém M inteiros Xi, indicando o número de intercâmbios em cada turno i (1 ≤ Xi ≤ N - 1, para 1 ≤ i ≤ M). O final da entrada é indicado por N = M = 0.
Para cada caso de teste da entrada seu programa deve produzir uma linha na saída, contendo uma permutação dos números {1, 2, ..., N}, que quando ordenada usando bubblesort produz o mesmo número de intercâmbios no mesmo número de turnos especificados na entrada. Ao imprimir a permutação, deixe um espaço em branco entre dois elementos consecutivos. Se mais de uma permutação existir, imprima a maior na ordem lexicográfica padrão para sequências de números (a ordem lexicográfica da permutação a1, a2, ..., aN é maior do que a da permutação b1, b2, ..., bN se para algum 1 ≤ i ≤ N temos ai > bi e o prefixo a1, a2, ..., ai-1 é igual ao prefixo b1, b2, ..., bi-1).
Em outras palavras, caso exista mais de uma solução, imprima aquela onde o primeiro elemento da permutação é o maior possível. Caso exista mais de uma solução satisfazendo essa restrição, imprima, dentre estas, aquela onde o segundo elemento é o maior possível. Caso exista mais de uma solução satisfazendo as duas restrições anteriores, imprima, dentre estas, a solução onde o terceiro elemento é o maior possível, e assim sucessivamente.
Para toda entrada haverá pelo menos uma permutação solução.
3 1 1 5 4 4 3 2 1 6 5 2 2 2 2 1 0 0
2 1 3 5 4 3 2 1 6 5 1 2 3 4